Sendo
que a DPOPHRH lida com questões inerentes a água e
saneamento, e o nosso projecto de Advocacia para melhoria da qualidade e acesso
aos serviços básicos, foi identificado como parceiro importante esta Direção,
por forma a colher informações e unir esforços na melhoria das condições de
acesso a agua nas comunidades. Neste contexto, foi realizado no último dia 10
de Fevereiro um encontro com os técnicos desta instituição em que foi feita
apresentação do projecto assim como a identificação de ações para
complementaridade.
Deste,
em que participou uma equipe da dessa Direcção Provincial, a ACUDES ficou
sabendo que este sector tem enfrentado muitas dificuldades financeiras para
fazer face aos problemas relacionados com a falta de água e saneamento ao nível
das comunidades diversas, incluindo Jangamo, Morrumbene e Homoine, pontos da atuação
do nosso projeto. Esta informação confirma os dados recolhidos pela ACUDES
aquando do estudo de base realizado nos mesmos distritos. Em Jangamo,
concretamente, a DPOPHRH reconhece que na localidade de Ligogo, povoados de
Ligogo-sede, Xuxululo e Madonga a população estimada em 1200 percorre cerca de 5
Km a busca do precioso líquido. A direcção frisou que atualmente não tem ações
previstas para intervenções em Jangamo, mas existem acções previstas no PESOD
de 2017 pois mesmo as acções planeadas em 2016 nao foram executadas na sua
plenitude.
Entre
tanto um dos planos que se tem é a transformação das Bombas Afridev,
actualmente inoperantes por pequenos sistemas com base no uso de energia solar,
para reduzir o índice de falta de água resultante das avarias constantes das
bombas, facto que resolveria a situação actual das populações que não possuem
água devido a avaria de pelo menos 5 bombas. De salientar que a decisão da
transformação dos furos em sistemas solares se prende no facto da mesma poder
resistir às condições de latitude e dos solos finos que se encontram ao nível
daquela área geográfica.
No
âmbito da construção de bombas de àgua ora inoperacionais, foram capacitados de
mecânicos residentes ao nível das próprias comunidades para assegurarem a manutenção
continua das mesmas bombas, no entanto a falta de acessorios aliado a elevados
custo de aquisição de acessórios e conjugado com o baixo poder de compra por
parte das comunidades tem limitado a sua reparação em caso de avarias. No
estagio actual de falta de recurso foi lançado um apelo aos vários parceiros na
componente de água no sentido de apoiar no que podem as comunidades tanto para
reparação, transformação e construção de novas infra-estruturas.
Como
recomendações à ACUDES, salientou-se a necessidade do envolvimento dos comités
de àgua, mecânicos e artesão capacitados em materia de reparação de bombas de
água nos CDCs; A ligação com instituições de venda de acessorios de reparação
de bombas de água, tendo se lamentado o fato de não existir na provincía
nenhuma loja de venda de acessórios assim como a observância da política de água que frisa o
envolvimento da comunidade na construção de bombas de água (manifestação de
interesse), por forma a garantir o bom uso.
Por: Elidio Matola
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